Introdução ao Blender

Este tutorial tem o objetivo de apresentar o Blender, uma maravilhosa ferramenta para a criação de gráficos 3D,
assim como animações. Este texto não pretende tratar sobre detalhes muito profundos sobre a história do programa, licença, fabricante e outras informações que por vezes podem ser muito úteis.
Há algum tempo atrás, o blender era distribuído em duas versões, uma freeware, a qual podiamos simplesmente baixar da página e usar, e outra chamada C-Key ou Complete-Key, a qual tinha mais recursos (diga-se de passagem, importantes recursos) e que era paga. Na data em que escrevi este texto, não só a versão C-Key se tornou grátis também, como foi lançada uma nova versão (2.0), também freeware, que tem várias inovações no mundo dos programas de modelamento 3D.
Dentre as novidades mais importantes, está o Blender Game Engine, o qual permite que o designer crie seus jogos sem o auxílio de qualquer outra ferramenta, usando apenas o Blender. Logicamente, o jogo fica bem mais lento (precisa de uma máquina bem mais veloz para rodar), mas é possível fazer jogos complexos em 3D e, a medida em que as placas de aceleração 3D forem se tornando mais comuns, poderá ser uma boa opção, asim como são softwares como o Macromedia Director ou o Multimedia Fusion, ambos operantes na plataforma windows.
Como quer que seja, há um ponto muito negativo dentre essa imensidão de vantagens que o blender tem: a falta de documentação. Embora o programa seja livre, a documentação não é. Ainda assim é possível encontrar muitos tutoriais e manuais via internet.
De qualquer forma, a informação mais difícil de encontrar não é sobre a interface do programa em si, mas sobre modelamento 3D em geral. Essa talvez seja uma das grandes vantagens do 3D Studio nesse ramo, visto que um livro sobre 3D Studio (existem vários, em qualquer livraria) acaba tratando não só sobre o programa em si, mas sobre modelamento e computação gráfica em geral. No momento em que escrevo isso, a Autodesk, fabricante do 3D Studio, acaba de anunciar a liberação de seu source.
Talvez quando ele for portado para Linux ele acabe sendo uma solução melhor em alguns casos, mas o Blender ainda assim continua sendo uma boa opção, por ser mais fácil de mexer, ser open source há mais tempo e precisar de máquinas bem menos potentes para rodar, assim como menos memória. Blender tem várias outras vantagens, como iremos vrificar, mas é importante o leitor estar ciente de que Blender não chegou (ainda?) ao patarmar de softwares de criação mais profissionais, como o 3D Studio, Maya, etc…
Um dos melhores usos do blender é para jogos. Ele é muito fácil para a criação de animações e de sprites.