quinta-feira, 6 de março de 2014

a Apple computador e celular

polemica e segredo

Como muitas outras companhias de tecnologia bem-sucedidas, a Apple é um magneto de mitos. Há uma razão simples para isso: a companhia baseada em Cupertino, na Califórnia, está envolvida por segredos. A mídia e os fóruns de mensagens da Internet estão repletos de rumores sobre o próximo produto a ser lançado pela Apple - um segredo guardado mais rigorosamente do que as mudanças nas tramas contidas no próximo romance de Dan Brown.

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Placa no campus da Apple, em Cupertino, Califórnia

Placa no campus da Apple, em CupertinoA mística cercando a companhia é tanto justificável quanto duramente merecida. A Apple foi fundada em 1976 e encontrou sucesso rapidamente com a invenção do computador pessoal Apple I. Contudo, foi o advento do Macintosh, em 1984, (e o clássico comercial de tevê que o lançou) que tornaria a Apple famosa. Não duraria muito, porém: tensões entre o co-fundador Steve Jobs e o presidente e CEO John Sculley levariam à saída de Jobs no ano seguinte. Jobs não retornaria à Apple até 1997 - enquanto a companhia estava no meio de um pronunciado declínio [fonte: The Apple Museum].



O iMac mudou a maneira como o usuário via o computador domésticoEsse declínio pode ter sido fortuito, já que ninguém viu o iMac chegando. Ninguém previu o impacto revolucionário do iPod e do iPhone também. Como um resultado desses produtos insanamente bem-sucedidos, a Apple aguarda fielmente a conferência anual MacWorld como se Steve Jobs fosse um oráculo divino em vez de um homem de negócios extremamente inteligente com um guarda-roupa bastante limitado.


Apesar do status de astro de rock da Apple no mundo da tecnologia, ainda há muito que nós não sabemos sobre a companhia. Aqui nós desbancamos cinco mitos sobre a Apple, sem nenhuma ordem em particular

Divulgaçãoparticular
iPhone 3GS, que calou de vez a boca dos críticos: a Apple vendeu 4 milhões de iPhones no último trim

iPhone 3GS, que calou a boca dos críticos
A maior piada que corre nos círculos tech é que a Apple está saindo de cena há 33 anos. Por décadas, ela foi a discrepância do mundo da computação pessoal, agarrando, sempre que podia, uma minúscula fatia do mercado dominado pela Microsoft.

Muitos dos lançamentos de produtos da Apple foram recebidos com escárnio pela comunidade do jornalismo de tecnologia. Muito dessa irritação era direcionado ao Newton, o primeiro tablet PC com reconhecimento de escrita produzido comercialmente e que acabou sendo uma bomba comercial. Inovação pode ser custosa, e para alguns jornalistas, a Apple está sempre a um passo (falso) da falência.
Como aconteceu recentemente em 2007. Críticos desprezaram o novo iPhone da Apple (e seu preço de venda) alegando que ele era "nada mais do que uma bugiganga luxuosa que teria apelo para alguns poucos maníacos por gadgets" [fonte: Lynn]. No último trimestre de 2008 - vários meses depois da atual recessão - a Apple vendeu 4 milhões de iPhones, representando um aumento de 88% sobre o mesmo período do ano anterior [fonte: Apple].
O críticos também vêm predizendo há muito tempo que a Apple vai ser colocada para fora do mercado de hardware para computadores, forçada - em vez disso - a se focar em software e eletrônicos. Previsões recentes dizem que a Apple vai parar de fazer computadores Macintosh em 2010 [fonte: Siebold].
Nesse meio tempo, a Apple despachou 25% mais Macintoshs em maio de 2009 do que em 2008. Como comparação, o mercado de computadores pessoais em geral só aumentou a remessa em 1% sobre o mesmo período [fonte: Gonsalves]. Os Macs agora contam com sólidos 9% do mercado americano de PCs, comparados aos 6% de dois anos atrás [fonte: Cheng].

Até os críticos mais duros da Apple encontrariam dificuldades para descobrir algo a que criticar sobre esses fatos.

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